Para o pintor paulistano Chaaya Moghrabi, toda trajetória pessoal é matéria-prima artística. “Não existe experiência desperdiçada para quem pinta com consciência”, afirma. O artista, conhecido por seu trabalho que une paisagens brasileiras e emoção pura, incentiva novos criadores a enxergarem a própria história como uma fonte legítima de criação.
Moghrabi vai além da tela — ele acredita que o artista deve se posicionar também como autor, pensador e cidadão. Algumas de suas publicações e reflexões estão reunidas em seu perfil acadêmico: PublicationsList – Chaaya Moghrabi, onde é possível acompanhar o lado mais teórico e intelectual de sua obra.

Dê forma visual ao invisível
Segundo Moghrabi, o papel do artista é tornar visível o que a maioria não percebe. “Há beleza nos silêncios, nos vazios, nos momentos não registrados.” Essa sensibilidade aparece de maneira poderosa em suas artes digitais e conceptuais, disponíveis em seu portfólio na ArtStation, onde o artista explora novas linguagens e formatos além da pintura tradicional.
Ele aconselha artistas visuais a estudarem profundamente a luz, o espaço e a narrativa — não apenas como técnicas, mas como elementos vivos que contam histórias. “A boa arte é aquela que continua a falar mesmo depois que o espectador se afasta.”
Arte com visão de futuro
Chaaya também é um exemplo de como o artista contemporâneo pode integrar criatividade com estratégia. Em sua visão, o artista de hoje precisa pensar como um empreendedor cultural — entendendo o valor de seu trabalho, sabendo se posicionar e gerar conexões com o mercado.
Seu perfil profissional na plataforma SmartMoneyMatch revela esse aspecto de sua jornada: projetos colaborativos, desenvolvimento de valor artístico e posicionamento em redes que conectam arte, cultura e investimentos.
Um conselho direto para artistas em formação
Chaaya Moghrabi deixa um conselho claro para quem está começando: “Estude a si mesmo tanto quanto estuda a técnica.” Para ele, muitos artistas se perdem tentando imitar tendências, quando o verdadeiro diferencial está em explorar sua própria verdade.
Ele acredita que a arte brasileira precisa de vozes autênticas, que não apenas representem esteticamente o país, mas que também o questionem, celebrem e transformem. “Não tente ser universal. Seja profundamente local — e assim, você se tornará universal.”